Apesar de se ter reunido na segunda--feira com Cristiano Dresch, presidente do clube do estado de Mato Grosso, 20.º e último do principal campeonato brasileiro, com três derrotas após três jornadas, o técnico disse que nunca pensou deixar, na presente temporada, a equipa de Guimarães, quinta classificada, com 60 pontos, a três jornadas do fim do campeonato.

"Nunca esteve nos meus planos deixar o Vitória. Não vou mentir. Tive uma proposta, que recusei. Nunca esteve na minha mente sair do Vitória nesta época. Mais importante do que as minhas pretensões, é proteger o meu grupo e ver o que é o melhor para o Vitória. Depois, o meu futuro irá seguir com normalidade", referiu, durante a antevisão à partida de sábado com o Rio Ave, para a 32.ª jornada.

O técnico natural de Felgueiras, de 52 anos, disse, porém, "não ter planos para a época 2024/25", mesmo tendo contrato válido com os vitorianos até junho de 2025, e realçou que o seu foco é o de "blindar e unir" o plantel rumo a uma época que pode ser histórica, com uma marca acima do atual recorde de 62 pontos no principal campeonato luso.

Álvaro Pacheco referiu ainda que sempre fez "as coisas às claras" e que não é "parvo, nem irresponsável" para ir a Lisboa, a um restaurante público, reunir--se com o presidente do Cuiabá sem a concordância do Vitória, apesar de o clube brasileiro saber de antemão que "nunca sairia" do clube minhoto com a época 2023/24 em curso.

"O que posso dizer é que estou com a consciência tranquila. Sempre respeitei todo os clubes que representei. Sempre fui leal. Nunca fui desleal com o Vitória. Neste momento, tenho contrato com o Vitória e estou focado no Vitória. Queremos fazer história no clube", acrescentou.

TYME // VR

Lusa/Fim